Fonte: Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC)
Sentindo-se perseguido depois que foi desligado da associação religiosa das Testemunhas de Jeová, o servidor público da Universidade Federal do Ceará, Sebastião Ramos, decidiu criar a Associação Brasileira de Apoio a Vítimas de Preconceito Religioso (Abravipre).
A entidade foi reconhecida juridicamente no dia 13 de junho. Ela tem por objetivo acolher vítimas de discriminação religiosa e promover a laicidade efetiva do Estado. A associação promete apoio jurídico e psicológico a qualquer vítima de preconceito religioso praticado por pessoas ou instituições.
Sebastião lamentou o ostracismo e a discriminação que foi vítima depois de sair da congregação das Testemunhas de Jeová. Passou a ser ignorado, contou, por pessoas que eram companheiras na fé e até mesmo pelos familiares que continuam acompanhando esse credo.
Abravipre denuncia que “pessoas em precárias condições financeiras, desvalidas emocionalmente, são incentivadas a se desfazer de seus já parcos recursos em favor de igrejas que todo tipo de bem-aventurança prometem em troca de dinheiro ou bens, enquanto se locupletam, amealhando fortunas à custa da credibilidade pública”.
Ser pastor um bispo converteu-se, antes de tudo, numa próspera carreira, “um atalho para fazer fortuna pessoal”, diz texto da entidade. A associação entende que educação é a melhor proteção contra abuso religioso e por isso se propôs a produzir materiais educativos que abordam o assunto.
* Post reproduzido do sitio da DAR