A Igreja Anglicana considera a sexualidade um dom divino. Na narrativa
do Gênesis fomos feitos um casal para vivermos nossa experiência
erótica, e isso foi muito bom aos olhos divinos (Gênesis 1:27,28). Não
podemos reprimir algo que faz parte da nossa natureza. Se quisermos
olhar o Novo Testamento veremos que não existe nenhuma restrição ao
casamento das lideranças cristãs, o apóstolo Pedro era casado e em
nenhum lugar se afirma que ele tenha abandonado essa condição. São Paulo
propõe aqueles que querem se dedicar ao ministério cristão que o façam
de forma exclusiva, evitando o casamento, por outro lado reconhece que
para alguns é melhor viverem a sua sexualidade de maneira sadia (1
Coríntios 7:9). Existem pessoas no anglicanismo que, por razões
diversas, no seu engajamento cristão preferem não constituir família.
Cremos que isso não pode ser uma imposição, é uma questão de opção e
carisma.