Se entendermos dogmas como princípios
fundamentais que norteiam uma religião, podemos afirmar que sim, os
anglicanos tem também os seus conceitos básicos e orientadores. Mas, a
Igreja Anglicana também compreende que os dogmas precisam ser relidos ou
atualizados nos novos contextos. A necessidade da revisão dos dogmas é
fundamental para nossa compreensão de Igreja. A Reforma Protestante
deixou para nós a concepção de que a Igreja deve estar sempre se
reformando.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Qual a relação da Igreja Anglicana com a política?
Concordamos com a afirmação do filósofo
grego Aristóteles de que o ser humano é um animal político. Não há como
escapar a essa condição pois de uma forma ou de outra participamos da
sociedade, nos relacionamos com outras pessoas, tomamos decisões que
interferem na vida de todos. Muito mais as instituições sociais, como as
Igrejas, tem profundo papel no cenário político.
Na Bíblia também fica claro que a
participação politica do povo de Deus é uma condição intrínseca ao seu
papel no mundo. Foi assim no período dos patriarcas e matriarcas, no
Êxodo, na ação dos profetas e sacerdotes, na prática das comunidades de
Jesus de Nazaré. Foi assim em toda a história da Igreja Cristã.
domingo, 23 de fevereiro de 2014
Atualização de dados
![]() |
Imagem extraída de new.netica.org.br |
Prezados membros da Bom Pastor, Cristo o Salvador e Santíssima Trindade,
Participem da atualização cadastral paroquiana. Favor enviem seus e-mails, telefones e data de nascimento para osvaldojunior76@hotmail.com, anglicanosnabahia@gmail.com ou liguem 71 8841 1117.
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
Bispo Diocesano visita Comunidade Jesus de Nazaré
O bispo da Diocese Anglicana do Recife, Dom João Peixoto, fez sua primeira visita pastoral ao Ponto Missionário Jesus de Nazaré, em Olinda, no domingo 16 de fevereiro. Ele presidiu a Celebração Eucarística, às 10 da manhã, levando sua palavra de apoio e incentivo aos membros da comunidade. Na pregação, o bispo diocesano ressaltou a necessidade dos membros da Igreja se prepararem adequadamente, principalmente no estudo da Bíblia e no anglicanismo, “para não serem levados por qualquer modismo ou personalismo dos pastores”. Essa entretanto não foi a primeira visita do bispo diocesano ao ponto missionário. Em dezembro passado, um dia após a sua sagração, Dom João Peixoto acompanhou a visita do Bispo Primaz da IEAB, Dom Francisco de Assis, a Comunidade Jesus de Nazaré.
* Fonte: DAR
Por que a Igreja Anglicana se diz ecumênica?
Na sua própria origem a Igreja Anglicana abarcou uma grande diversidade
de expressões da fé cristã. Por isso, para nós o ecumenismo não é uma
opção, mas faz parte do nosso “ethos”, um traço característico da nossa
identidade. O ecumenismo deve ser entendido aqui como aceitação do outro
e o respeito a sua maneira de pensar. Buscamos a unidade na
diversidade. Isso fez com que através dos tempos os anglicanos
manifestassem uma grande capacidade para o diálogo, estando sempre
presentes na constituição de instâncias ecumênicas e inter-religiosas.
Aqui mesmo na região Amazônica participamos da criação da UNIPOP
(Instituto Universidade Popular), do CAIC (Conselho Amazônico de Igrejas
Cristãs), da ACER (Associação Amazônica de Ciências Humanas e da
Religião) e do Comitê Inter-religioso do Pará.
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Posso participar das atividades sociais da igreja mesmo não sendo anglicano?
Os eventos das comunidades anglicanos são abertos e todas as pessoas de
boa vontade são convidadas a participar deles. Nossa intenção é que
todos contribuam de alguma forma para o bem comum, em nenhum momento
queremos que você mude de religião ou de tradição cristã. Nossa Igreja
quer ser um sinal do reino de Deus no local onde ela estiver instalada.
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Informativo CEA: Novas Publicações: Uma Grande Empreitada
Prezados leitores/leitoras, amigos/amigas do Centro de Estudos Anglicanos (CEA). Estamos informando-lhes que a partir deste mês de fevereiro de 2014 começaremos a disponibilizar no Site do CEA no menu MURAL CEA/PUBLICAÇÕES, uma série de 31 livros, documentos, livretos, folhetos etc., todos eles textos clássicos sobre temas diversos (educação cristã, evangelização, missão, ecumenismo, textos clássicos de autores anglicanos, documentos da Comunhão Anglicana, reflexões e estudos sobre temas bíblicos, teológicos, históricos, litúrgicos, etc.), publicados pelo Centro de Estudos Anglicanos e pelo Departamento de Comunicações da IEAB desde 1997.
Todos eles estão esgotados, porém, todos são de um valor permanente e inestimável para consulta e estudo assim como para o reconto da memória e história da IEAB.
A primeira entrega desta série foram os livros: A Igreja no país do futuro (documentos do Primeiro Congresso da Igreja Episcopal Brasileira/Porto Alegre/17-24 de julho de 1960); Kinsolving (Biografia do Primeiro Bispo da Igreja Episcopal Brasileira) e Comunhão para crianças (Subsídios para orientadores em Educação Cristã), já disponibilizados no Site do CEA.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Quais são os principais ritos do Anglicanismo? Como são as celebrações anglicanas?
Os anglicanos adotam como padrão para
suas liturgias o chamado Livro de Oração Comum (LOC). Embora esse livro
contendo ritos e orientações para as práticas litúrgicas da Igreja tenha
sofrido muitas reformas e adaptações através dos tempos e das diversas
regiões do planeta, conserva uma tradição e uma estrutura que faz com
que seja reconhecido por toda família anglicana.
No Livro de Oração encontramos que a celebração da Eucaristia é o rito central, mas ele próprio oferece outros ritos para serem utilizados pelas comunidades comunidades anglicanas conforme a necessidade, incluindo ritos da palavra como a oração matutina e vespertina, ritos pastorais, etc. Além disso, com autorização do bispo, os anglicanos podem utilizar liturgias especiais e contemporâneas.
O Livro de Oração como padrão não
engessa as celebrações, como em qualquer denominação cristã, as
celebrações variam de comunidade para comunidade. Em alguns lugares mais
informais e espontânea, em outros mais formais e ritualistas. O
importante é que a junção entre as tradições católica e protestante faz
com que católicos romanos e evangélicos se identifiquem e se sintam
confortáveis durante as celebrações anglicanas.
sábado, 15 de fevereiro de 2014
CARTA ABERTA DO POVO TUPINAMBÁ DE OLIVENÇA AO POVO BRASILEIRO
Tupinambá de Olivença, esclarecemos ao Povo Brasileiro, que por
estratégia dos que invadiram o território sagrado dos nossos
antepassados, e que há muito vem usurpando nossa terra e espoliando
nossas riquezas naturais, não permitem que nossa verdadeira história
seja contada, omitindo nossa contribuição cultural, negando a nossa
existência, nos chamando de “Falsos Índios” ou, “Supostos Índios”
incitando-os contra nós, promovendo o Crime de Ódio, nos desqualificando
e distorcendo o que verdadeiramente somos.
Somos anciões, mulheres, homens, jovens e crianças, muitos misturados
biologicamente, filhos, netos bisnetos, tetranetos, etc., advindos do
estupro, ou não, outros por união impostas – lembramos que são vários
séculos de contato – que talvez não satisfazemos aos vossos olhos, ou
até mesmo o ego daqueles que estão acostumados com estereótipos, a
identificar um povo pela cor da pele, cabelos, ou olhos. Nunca
esquecemos nossas raízes, e sempre mantivemos a nossa memória alimentada
por nossos anciões, que através da oralidade nos permite saber de onde
viemos e quem somos. Fomos obrigados a viver no anonimato por décadas e
décadas, roubaram nossas terras, mataram nossos parentes e poucos
conseguiram se manter em pequenas áreas e muitos dos nossos vivem em
periferias das grandes cidades, em condições de vulnerabilidade, mas não
perdemos o respeito pela Mãe Natureza, e nem o sentimento da partilha,
muito menos a vontade de viver com dignidade, assim como, retomar o que é
nosso por Direito Originário e está escrito na CF/1988, que é preciso
fazer garantir.
Os estudos antropológicos de reconhecimento do território feito por
instituição do governo comprovam e sustentam o que para nós sempre nos
pertenceu, não somos os invasores, ou grileiros, somos a herança de uma
história de guerra que duram exatamente 513 anos.
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Por que na Igreja Anglicana as mulheres podem se tornar Reverendas?
A ordenação de mulheres na Igreja Anglicana
não é uma coisa intempestiva, na verdade é um processo que teve início
há muito tempo. Florence Li Tim Oi, da Igreja de Hong Kong, foi a
primeira mulher ordenada ao presbiterado na Comunhão Anglicana, em 1944.
No Brasil, a primeira mulher a ser ordenada foi a Revda.
Carmen Etel Alves Gomes, em 1985. Atualmente a Revda. Carmen é
responsável pela Catedral de Santa Maria, em Belém.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Por que os Reverendos e Reverendas anglicanas podem casar?
A Igreja Anglicana considera a sexualidade um dom divino. Na narrativa
do Gênesis fomos feitos um casal para vivermos nossa experiência
erótica, e isso foi muito bom aos olhos divinos (Gênesis 1:27,28). Não
podemos reprimir algo que faz parte da nossa natureza. Se quisermos
olhar o Novo Testamento veremos que não existe nenhuma restrição ao
casamento das lideranças cristãs, o apóstolo Pedro era casado e em
nenhum lugar se afirma que ele tenha abandonado essa condição. São Paulo
propõe aqueles que querem se dedicar ao ministério cristão que o façam
de forma exclusiva, evitando o casamento, por outro lado reconhece que
para alguns é melhor viverem a sua sexualidade de maneira sadia (1
Coríntios 7:9). Existem pessoas no anglicanismo que, por razões
diversas, no seu engajamento cristão preferem não constituir família.
Cremos que isso não pode ser uma imposição, é uma questão de opção e
carisma.
Mensagem do Bispo Primaz ao VI Congresso do MST
Santa Maria, 10 de Fevereiro de 2014
E o efeito da justiça será paz, e a operação da justiça, repouso e segurança para sempre. Isaías 32,17
A Igreja Episcopal Anglicana do Brasil (IEAB) congratula e se
solidariza com a celebração do VI Congresso Nacional do Movimentos das
Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais Sem Terra do Brasil. O MST há
trinta anos organiza sonhos e desejos de vida plena, defende os direitos
ao acesso democrático e humano a terra, ao trabalho, a alimentos livre
de venenos e luta contra o preconceito de grupos que por centenas de
anos permanecem em situação de privilégio e dominação em nossas terras.
São três décadas de sonhos, mobilizações, lutas e conquistas para um
Brasil melhor e para uma sociedade onde a justiça e a paz se beijam (cf.
S. 85). Reconhecemos suas ações e colaborações na firme defesa de
pessoas excluídas dos meios de produção deste país rico e extenso, mas
dominados por uma elite que concentra, domina e é a aliada da violência
para manter seus privilégios e a todo custo defender seus lucros.
A terra e a humanidade são expressão da Palavra de Deus, por sua
“ordem todas as coisas vieram a existir: a vastidão do espaço entre as
estrelas, as galáxias, sóis, os planetas em suas órbitas, e esta terra
frágil que é nosso lar. Dos primeiros elementos fez surgir a raça humana
e a abençoaste com memória, razão e sabedoria…” (cf. Livro Comum de
Oração p.81).
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
CARTA DE DESPEDIDA
A filha do cinegrafista Santiago Andrade,
morto na manhã desta segunda-feira em decorrência de ferimentos causados
pela explosão de um rojão, publicou no
Facebook uma carta de despedida, na qual relembra momentos alegres e
fala do orgulho do pai. Leia a íntegra da mensagem:
"Meu nome é Vanessa Andrade, tenho 29 anos e acabo de perder meu pai.
Quando decidi ser jornalista, aos 16, ele quase caiu duro. Disse que era profissão ingrata, salário baixo e muita ralação. Mas eu expliquei: vou usar seu sobrenome. Ele riu e disse: então pode! Quando fiz minha primeira tatuagem, aos 15, achei que ele ia surtar. Mas ele olhou e disse: caramba, filha, quero fazer também. E me deu de presente meu nome no antebraço.
"Meu nome é Vanessa Andrade, tenho 29 anos e acabo de perder meu pai.
Quando decidi ser jornalista, aos 16, ele quase caiu duro. Disse que era profissão ingrata, salário baixo e muita ralação. Mas eu expliquei: vou usar seu sobrenome. Ele riu e disse: então pode! Quando fiz minha primeira tatuagem, aos 15, achei que ele ia surtar. Mas ele olhou e disse: caramba, filha, quero fazer também. E me deu de presente meu nome no antebraço.
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
Há restrições para ser aceito na Igreja Anglicana?
Não, não existe nenhuma restrição para você se achegar a Igreja
Anglicana. Venha como você está! Contudo, é preciso saber que a Igreja
Anglicana preza muito o seguimento de Jesus e a ética do Reino de Deus.
Se existe alguma coisa em sua vida que não está de acordo com o projeto
divino você será estimulado através de sermões, estudos bíblicos,
práticas de espiritualidade e conversas pastorais, a abandonar isso e
busca a santidade. Como ensina o apóstolo Paulo: “vos despojeis, quanto
ao procedimento anterior do velho homem, que é corrompido conforme as
concupiscências enganosas; e vos renoveis no espírito da vossa mente; e
vos revistais do novo homem, que é criado segundo Deus em justiça e
verdadeira santidade” (Efésios 4:22-23).
sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014
Posso batizar uma criança na Igreja Anglicana sendo de outra religião?
Da mesma forma do casamento é com relação ao batismo, procure a comunidade religiosa na
qual você congrega. Caso você faça parte de uma Igreja Cristã que não
batiza crianças, espere o tempo certo. Se você pertence a uma religião
que não tem o rito do batismo, não realize o ato sacramental apenas por
uma questão cultural. Novamente, muitas vezes somos procurados por
famílias que possuem justificativas bastante sérias para querer realizar
o batismo em uma de nossas comunidades, nesses casos usamos a
compreensão pastoral e exercitamos as palavras do próprio Jesus: “de
graça recebestes, de graça dai” (Mateus 10:8). É preciso lembrar que não
somos donos dos sacramentos, não podemos determinar quem vai ou não
recebê-los, eles não nos pertencem, são sinais divinos.
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
Posso casar na Igreja Anglicana sendo de outra religião?
Nós incentivamos que cada pessoa procure a sua comunidade religiosa para
realizar seus atos de fé. Se você é do Candomblé faça o seu casamento
no Terreiro. Se você é judeu faça o seu casamento na Sinagoga. Todavia,
reconhecemos que existem circunstâncias especiais que fazem com que
sejamos procurados por casais de outras religiões para celebração do
matrimônio e tratamos cada caso pastoralmente. Não temos uma ética de
princípio, onde se afirma “pode” ou “não pode”, analisamos cada situação
no seu contexto. Mas existem duas exigências básicas na lei (Cânones)
da Igreja Episcopal Anglicana do Brasil para realização do casamento
religiosos: 1) Um dos cônjuges precisa ser cristão batizado; 2) O
matrimônio só é realizado na Igreja Anglicana com o casamento civil.
Também é comum que o (a) ministro (a) da comunidade solicite que você
frequente celebrações e participe de encontros de preparação.
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
A Igreja Anglicana é uma igreja brasileira?
A Reforma Anglicana aconteceu num país específico: a Inglaterra. Todavia
com o trabalho missionário a Igreja Anglicana se espalhou pelo mundo
inteiro. Com o passar dos anos, isso fez com que se formassem Igrejas
independentes em diversos lugares do mundo. Essas Igrejas como possuem a
mesma tradição de fé, a mesma história comum e laços de afetividade
estão unidas na denominada “Comunhão Anglicana”. No caso brasileiro, a
Igreja Episcopal Anglicana do Brasil é uma Igreja brasileira,
independente e autônoma que faz parte dessa comunhão mundial, tendo como
referência de unidade a sede de Cantuária na Inglaterra.
domingo, 2 de fevereiro de 2014
Aniversariantes de fevereiro
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