Estamos vivendo a era do relativismo. Uma época marcada pela perda dos valores morais, éticos e cristãos. Todas as grandes instituições, dentre elas, a família estão em crise.
Em meio a tanto pluralismo e escassez de referências, somos interpelados pela inquietude de nossa alma a visitar com frequência o "lar de Nazaré", e aí, no regaço acolhedor da Sagrada Família, contemplar o ideal de família que valeria ser copiado e seguido por todas as famílias do mundo.
Parece utopia, mais é motivadas por este carisma que a família da Inclusão, (Igreja Episcopal Anglicana do Brasil) vem ao logo deste tempo, trabalhando incansavelmente pelo bem e pela santificação das famílias, nas pegadas, de nossos pais espirituais, ministros, reverendos e bispos; em "dar continuidade da abrangência do amor de Deus!".
Este é o espírito nazareno! Este é o carisma ao qual buscamos responder com o intuito de ajudar, promover e santificar a célula mater da sociedade, frente as interpéries da contemporaneidade.
Para os mais céticos a concretização deste ideal parece muito difícil, porém não é impossível para aqueles que sentem comprometidos com a causa que transcende até mesmo o que outrora fora almejado por Nosso Senhor; "Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ai estou Eu no meio deles!" (Mateus 18-20).
Jesus, Maria e José não são exemplos sobrenaturais. Foram pessoas que, como nós, calcaram o chão desta terra. Foram uma família como todas as outras: com suas dores, alegrias, esperanças e dificuldades. No entanto, o que os distinguir das demais é a total gratuidade com que se amaram mutuamente. O amor deve ser a chave da porta principal de cada lar cristão!
Eis aí o paradigma de família para toda uma nova geração que um dia há de viver como bem cantou Padre Zezinho: "Como seria bem melhor se as mães fossem como Maria e os pais fossem como José. E se os filhos parecessem como Jesus de Nazaré"!.
Roguemos, pois a esta Santa Família para que as famílias desta terra possam superar as vicissitudes do tempo presente e que configuradas a ela possam viver em comunhão com os seus, com Deus e com o próximo.