sábado, 5 de março de 2016

4º Domingo na Quaresma – Ano C


Josué 5:9-12; Salmo 32; 2 Coríntios 5:16-21; Lucas 15:1-3,11b-32
4º Domingo da Quaresma – Oremos: Origem de todo bem, cujo Filho Jesus Cristo desceu do céu para ser o verdadeiro Pão que vivifica o mundo; concede-nos sempre esse Pão, para que ele viva em nós e nós nele, que vive e reina contigo e com o Espírito Santo, um só Deus, agora e sempre. Amém. * Prefácio da Quaresma
Prefácio da Quaresma: Por Jesus Cristo, nosso Senhor, o qual conhece as nossas fraquezas, pois em tudo foi tentado como nós, mas sem pecar; fazendo-nos, por sua graça, triunfar sobre todo o mal e viver, não só para nós, mas para Aquele que por nós morreu e ressuscitou.

Josué 5:9-12
9. O Senhor disse a Josué: Hoje tirei de cima de vós o opróbrio do Egito. E deu-se àquele lugar o nome de Gálgala, nome que subsiste ainda.
10. Os israelitas acamparam em Gálgala, e celebraram a Páscoa no décimo quarto dia do mês, pela tarde, na planície de Jericó.
11. No dia seguinte à Páscoa comeram os produtos da região, pães sem fermento e trigo tostado.
12. E o maná cessou (de cair) no dia seguinte àquele em que comeram os produtos da terra. Os israelitas não tiveram mais o maná. Naquele ano alimentaram-se da colheita da terra de Canaã.


Salmos Litúrgicos 
Livro 1
Sexto Dia: Oração Vespertina
Salmo 32 Beati quorum
FELIZ daquele cuja transgressão é perdoada, * e cujo pecado é coberto.
2 Feliz a quem o SENHOR não atribui maldade, * e em cujo espírito não há fraude.
3 Mesmo guardando silêncio, meus anos se consumiam, * também no meu gemer de manhã à tarde.
4 Pois dia e noite sobre mim pesava a tua mão; * minha seiva secava ao calor do verão.
5 Confessei-te então meu pecado; minha maldade não ocultei. * Disse eu: Confessarei ao SENHOR minhas transgressões e tu perdoaste as minhas faltas.
6 Portanto, a pessoa piedosa orará a ti, a tempo de poder encontrar-te; * e no transbordar das águas, elas não o atingirão.
7 Tu és para mim um lugar secreto; da tribulação me preservas; * tu me cercas de alegres cantos de libertação.
8 Eu te Instruirei e te guiarei no caminho que deves seguir; * olharei por ti, tendo-te debaixo de minha vista.
9 Não sejam como quem não tem entendimento, * que carecem de força para obedecerem.
10 Muitos pesares terá de curtir quem pratica a maldade; * mas quem confia no SENHOR terá misericórdia.
11 Alegrem-se no SENHOR e exultem, ó pessoas justas; * cantem de júbilo todas vocês, que têm um coração reto!

2Coríntios 5:16-21
16. Por isso, nós daqui em diante a ninguém conhecemos de um modo humano. Muito embora tenhamos considerado Cristo dessa maneira, agora já não o julgamos assim.
17. Todo aquele que está em Cristo é uma nova criatura. Passou o que era velho; eis que tudo se fez novo!
18. Tudo isso vem de Deus, que nos reconciliou consigo, por Cristo, e nos confiou o ministério desta reconciliação.
19. Porque é Deus que, em Cristo, reconciliava consigo o mundo, não levando mais em conta os pecados dos homens, e pôs em nossos lábios a mensagem da reconciliação.
20. Portanto, desempenhamos o encargo de embaixadores em nome de Cristo, e é Deus mesmo que exorta por nosso intermédio. Em nome de Cristo vos rogamos: reconciliai-vos com Deus!
21. Aquele que não conheceu o pecado, Deus o fez pecado por nós, para que nele nós nos tornássemos justiça de Deus.


Lucas 15:1-3,11b-32
1. Aproximavam-se de Jesus os publicanos e os pecadores para ouvi-lo.
2. Os fariseus e os escribas murmuravam: Este homem recebe e come com pessoas de má vida!
3. Então lhes propôs a seguinte parábola:
11b.Um homem tinha dois filhos.
12. O mais moço disse a seu pai: Meu pai, dá-me a parte da herança que me toca. O pai então repartiu entre eles os haveres.
13. Poucos dias depois, ajuntando tudo o que lhe pertencia, partiu o filho mais moço para um país muito distante, e lá dissipou a sua fortuna, vivendo dissolutamente.
14. Depois de ter esbanjado tudo, sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar penúria.
15. Foi pôr-se ao serviço de um dos habitantes daquela região, que o mandou para os seus campos guardar os porcos.
16. Desejava ele fartar-se das vagens que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.
17. Entrou então em si e refletiu: Quantos empregados há na casa de meu pai que têm pão em abundância… e eu, aqui, estou a morrer de fome!
18. Levantar-me-ei e irei a meu pai, e dir-lhe-ei: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti;
19. já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como a um dos teus empregados.
20. Levantou-se, pois, e foi ter com seu pai. Estava ainda longe, quando seu pai o viu e, movido de compaixão, correu-lhe ao encontro, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
21. O filho lhe disse, então: Meu pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.
22. Mas o pai falou aos servos: Trazei-me depressa a melhor veste e vesti-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e calçado nos pés.
23. Trazei também um novilho gordo e matai-o; comamos e façamos uma festa.
24. Este meu filho estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado. E começaram a festa.
25. O filho mais velho estava no campo. Ao voltar e aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças.
26. Chamou um servo e perguntou-lhe o que havia.
27. Ele lhe explicou: Voltou teu irmão. E teu pai mandou matar um novilho gordo, porque o reencontrou são e salvo.
28. Encolerizou-se ele e não queria entrar, mas seu pai saiu e insistiu com ele.
29. Ele, então, respondeu ao pai: Há tantos anos que te sirvo, sem jamais transgredir ordem alguma tua, e nunca me deste um cabrito para festejar com os meus amigos.
30. E agora, que voltou este teu filho, que gastou os teus bens com as meretrizes, logo lhe mandaste matar um novilho gordo!
31. Explicou-lhe o pai: Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu.
32. Convinha, porém, fazermos festa, pois este teu irmão estava morto, e reviveu; tinha se perdido, e foi achado.