A Igreja Anglicana é parte da Igreja Primitiva construída há 2.000 anos, quando Cristo comissionou seus apóstolos conforme Marcos 16:15.
Nos anos seguintes, os apóstolos, seus associados e seguidores levaram a Palavra e fundaram Igrejas em vários lugares e também escreveram os Evangelhos e os livros que conhecemos hoje como Novo Testamento.
A doutrina cristã na Inglaterra está presente desde o Século III, através das Igrejas celtas e missionárias que surgiram após a legalização do Cristianismo por Constantino. Com a invasão da Grã-Bretanha pelos Anglo-Saxões, estas comunidades passaram a existir na clandestinidade.
Mesmo com a conversão dos invasores ao Cristianismo no século VI e devido à condição insular da Grã-Bretanha, esta Igreja continuou independente de Roma até a chegada de Santo Agostinho em 597. A partir daí, e por quase um milênio, a Igreja da Inglaterra reconhecia o Papa como seu bispo-chefe, apesar das diferenças.
Na época da Reforma do Século XVI, a Igreja da Inglaterra separou-se de Roma, conservando a Fé Católica e Apostólica que sempre observou.
Numa reforma de dentro para fora, de nenhuma maneira interrompeu a continuidade da Igreja e tampouco nenhuma de suas ligações com o passado primitivo da Igreja de Cristo.